quinta-feira, 28 de junho de 2012

O Cavaleiro invisível. A morte do numero 10. A importância do 8 no futebol actual.



Nos últimos anos assistimos à  morte anunciada do numero 10 no futebol moderno tal como o conhecíamos, do "desaparecimento" dos relvados de jogadores incríveis como Zidane, Rui Costa, Ronaldinho, Rivaldo, Kaká, Riquelme, uns por terem acabado a carreira, outros por não saberem como se adaptar ao avançar galopante do tempo, de um jogo onde cada vez mais rápido onde o factor físico faz a diferença nos detalhes determinantes do jogo. O chegar mais alto, o ser mais rápido, o aguentar o choque faz cada vez mais a diferença no futebol moderno.


Vimos outros grandes jogadores a terem de alterar as suas posições em campo para se adaptarem á velocidade do futebol actual (Seedorf, Arshavin, Anderson, Juninho Pernambucano, e Pirlo por exemplo) e outros a terem de se tornar mais práticos, dando uma componente física totalmente diferente ao jogo como o conhecemos. 
Lampard, Lucho, Gerrard, Muller, etc dariam excelentes números 10's nos anos 90. 
Agora tornaram-se em jogadores completos, verdadeiras máquinas de fazer quilómetros que pautam o jogo através da sua capacidade física e fazem a diferença ao aparecerem na área adversária para fazerem o golo. Acabou-se a paixão e o romantismo, os miúdos vão para as escolinhas dos clubes e a partir dos 12/13 anos e já têm trabalho especifico de ginásio para ganharem a capacidade física que de outra maneira não a conseguiriam ganhar. Aliás, o melhor jogador do mundo, Messi, começou a tomar hormonas de crescimento aos 12 anos no Barcelona.

Mezut Ozil, David Silva e Pablo Aimar parecem-me ser dos últimos jogadores desta espécie em  vias de extinção, mas até eles acabam por precisar da protecção das linhas laterais para poderem acariciar a bola com um pouco mais de descanso e tempo.

Olhando só para os jogadores que estão nessas posições nas principais selecções do Mundo e ao numero de golos marcados nas ultimas 4 temporadas (sem penaltys) salta logo á vista que são jogadores que não só conseguem dar um grande equilíbrio defensivo á equipa, mas conseguem essencialmente provocar desequilíbrios ofensivos constantes ás equipas adversárias.

Inglaterra-Lampard [48;
Espanha- Xavi [36];
Alemanha- Schweinsteiger [24];
Itália- Marchisio [19;
França- Cabaye [23];
Bélgica-Witsel [23],
Holanda- Van der Wart [36],
Suécia- Kim Kallstrom [19],
Brasil - Ramires [26]



São jogadores bastante fortes nos remates fora da área, que têm qualidade ofensiva, e aproveitam a sua "chegada" para resolverem jogos a favor das suas equipas ou selecções. Têm o melhor de dois mundos, e por isso valem milhões.



Vamos ao nosso numero 8.
 João Moutinho.

Foi considerado por muitos, o melhor jogador português no Euro.
Especialistas, treinadores, comentadores, opinadores profissionais enalteceram o desempenho do jogador do FCP, que até provocou uma pseudo-proposta de 36M€, prontamente rejeitada pelo presidente do seu clube.
Então porque razão o ranking matemático da Castrol/uefa.com coloca João Moutinho apenas como o  melhor jogador da nossa selecção, só à frente do Hélder Postiga e do Rui Patricio, e atrás de jogadores como MeirelesJoão PereiraVeloso, etc? (falando dos titulares)

Eu tento dar uma explicação com base em factos concretos que se encontram disponíveis na internet.

João Moutinho na selecção tem 1751 minutos feitos.
1 golo marcado. [19 jogos para marcar um golo]
4 assistências[ uma a cada  437 min, ou seja, 4,7 jogos]
12 remates feitos pela selecção [ um a cada 145 minutos de jogo].

Pelos clubes que representa (ou representou) João Moutinho marcou 12 golos de bola corrida nas ultimas 4 épocas no campeonato português, e mais 6 de penalty, apesar de ter jogado em duas das melhores cá do burgo.
Como eu quero falar apenas da dinâmica de jogo que o minorca (não) impõe, decidi retirar os golos de penalty desta pequena estatística.


Ou seja, é possível que um jogador titular da nossa selecção tenho estes números e mesmo assim seja idolatrado cá no burgo? A mim faz-me confusão, mas parece que a resposta é sim.
O porquê? Talvez seja por ser pequeno. Não consigo (mesmo) ver outra explicação


Comparando João Moutinho às performances do nosso ultimo numero 8 assumido, o Maniche, as diferenças são de tal forma abissais, que me vou abster de comentar.

Maniche tem 2079 minutos feitos pela selecção.
7 golos marcados [ 297min para um golo]
9 assistências [ uma a cada 231 min]
39 remates feitos pela selecção [ um a cada 53 min]

Podem não concordar, mas os números estão aí e não mentem.

Alguém anda a comer gato por lebre. Mas esse alguém não sou eu.

sábado, 9 de junho de 2012

Perguntaram-me se era possível. Com uma cabala destas?

Comecei por responder naquela tarde que não.

Não era possível acreditar na CABALAque os meus olhos viam.

 A pergunta vinha na sequência da conversa acerca da possibilidades da selecção Portuguesa no Euro2012, passar a fase de grupos.

 Agradecendo prontamente a questão colocada, fazendo jus à minha boa vontade de esclarecer o maior número de pessoas, não só respondi de imediato ali, como vim aqui dizer que com Paulo Bento, íamos fazer 1 ponto no 3º jogo. Bom, é isso que vai acontecer.

A NÃO SER QUE... Paulo Bento veja este meu post, de maneira a ver a coisa toda, chamada de BIG PICTURE.

 É portanto com o intuito de ajudar a selecção que aqui vim escrever. Queiram por favor fazer chegar até ele este texto, enquanto ainda é tempo. Rui Patrício, J. Pereira, Miguel Veloso,Moutinho, NaniHélder Postiga e Paulo Bento na mesma equipa, dá merda!

 É preciso dizer mais alguma coisa?? Acho que é óbvio... assim de caras.

 Mas também se é para levar da Alemanha 7-1 contra os Alemães psicologicamente, aquele Sexteto liderado por quem é, juntos de novo para a mesma tareia, iriam sentir-se familiarizados e como peixinhos na água doce. Meter Nani, Quaresma e Ronaldo ali, parece aberrante com Moutinho à mistura, Varela, Custódio.

 O que é isto?

 O regresso dos meninos da casa de Alvalade? Valha-nos Deus, onde nós chegámos...

Isto é pior que bater no fundo. Bom, PAULO BENTO, isto é simples. A estratégia passa por agregar tácticas de andebol com Futebol Americano e um pouco de Nascar em circuito Oval.

 Parece complicado no inicio, mas é fácil. Eu explico.

 
Táctica Andebol: Uma vez que não temos meio campo, não vale a pena insistir. Jogamos sem meio campo. 

Tal como no andebol, jogamos ora à defesa, ora ao ataque. Lá também não há jogo a meio campo e não é por isso que não se marcam muitos golos... 

 Na defesa, jogamos sempre com 7+Guarda-Redes. As zonas de acção estão ali delineadas e é só ocupar espaços. Pedem manter os braços sempre abertos, de forma a criar uma barreira. 

 Não passa ninguém. 

  Táctica futebol Americano: Formada sempre a barreira, metemos a bola no "quarterback" que é o Guarda-Redes que lança a bola na frente para os 3 sprinters. 

 Ora se estamos sempre à defesa, as linhas da Alemanha está sempre subidas. É tiro certinho! 

  Táctica Nascar circuito Oval: Partindo do princípio que só temos 3 jogadores que saibam jogar à bola, estes 3 ficam na Frente. 

Numa espécie de carrocel, Fabito, Ronaldo e Nelson Oliveira criam diversões metendo a cabeça em água aos defesas Alemães. 

 Sempre prontos a correr nas costas dos centrais e laterais Germânicos. 

 Escolha dos Jogadores: Não tem nada que saber. 

Quanto mais espaço ocupam melhor. 

 Tive dúvidas entre Moutinho e Meireles... Ganha Meireles porque tem as pernas mais arqueadas que dão um jeitão na ocupação de espaço horizontal (Mais de meio metro de diâmetro que Moutinho) 

 2 alterações já planeadas para o intervalo: Saí Miguel Lopes, Passa R.Costa para defesa direito, entra Rolando. 

Será necessário colocar um segundo guarda-redes, mas que não dê muito nas vistas. 

 Saí Meireles entra Moutinho porque aquela altura já o Meireles está cansado de esforçar as pernas arqueadas para o estilo "de jogador da bola" e já as tem mais normais. 

Moutinho mais redondo ganha vantagem. 

 Na escolha de Guarda-Redes... eu preferia Beto. Mas deixo ao critério de Paulo Bnto. 

 Sendo que aos 80 minutos para queimar tempo, troca-se de Guarda-redes. 

Não interessa qual. Todos os mesmo nível mediano-fraco. 

 Colocava todos os jogadores à volta do campo, para parecer-mos mais.

 Psicologicamente era importante devido à falta de jogo a meio campo. 

Dava ideia que estávamos em todo o lado. 

 Portanto, não tem nada que saber. Arrancar empate contra a Alemanha, jogar da mesma maneira com Holanda. Desta mesma maneira com a Dinamarca conseguimos os 3 pontos, fazendo o total de 5 pontos que nos dá a passagem. 

 Depois daqui, já rotinados neste sistema... não tem nada que saber até levantar o caneco! 

 Paulo, deixa-te de merdas. Joga assim! 


 Observação: Afinal, que merda de blogue é este preto com letras brancas? Quem é que meteu esta merda assim? Um local onde centenas de vezes coloquei ao dispor de inúmeros leitores, sinfonias literárias e hoje, chegado aqui deparo-me com esta coisa... preta. Sinhá muda-me isto por favor e exclui o retrovisor de ter acesso ao design. Só posso acreditar que foi ele, claramente com um "deficit" visagista de carácter "webiano" . Coloca por favor os matraquilhos. Ou uma gaja boa. Djaló no Titulo, esta porra toda preta... parece um funeral.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Uma simples pergunta, olhando para o meio-campo dos candidatos ao titulo neste europeu: 
Conseguimos encontrar aqui algum jogador que seja pior que o João Moutinho?
















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Espanha - XAbi Alonso, Busquets, Xavi
Alemanha - Ozil, Schwainsteigger, Kedhira
Holanda - De jong, Sneijder, Van Bommel
França - M Villa, Nasri, Cabaye
Inglaterra - Scott Parker, James Milner, Gerrard
Italia - Pirlo, De Rossi, Marchisio

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É que eu não vejo nem um...