terça-feira, 30 de outubro de 2007

O fenomeno que veio dos Estados Unidos

Freddy Adu.

Um jovem cheio de alegria que veio do outro lado do atlantico, e que para alguns foi motivo de piadas e anedotas, principalmente de quem menos sabe do panorama internacional do futebol e se dedica na taberna a falar mal dos arbitros e do resto quando não ganha, arrebatando que nada tem valor porque está tudo comprado e já todos os resultados foram feitos. Depois quando ganha já tudo ganha novamente moral e credibilidade, tendo a vitória já valor.

Este jovem já é conhecido no futebol desde os seus 13 anos, e não é um qualquer Djaló. Este é um jovem que vem de um país que pouco sabe de futebol, onde as grandes estrelas jogam futebol com as mãos e fazer uma carreira no futebol e tem o prestígio de quase como pra nós aqui em portugal ter o sonho de ser campeão nacional de chinquilho.

Antes de assinar pelo Benfica, teve duas vezes na Europa para testes. A primeira no Inter de Milão, e não ficou porque, em Itália não se fazem contratações de jogadores com menos de 18 anos. Estes, para priviligiar as camadas jovens italianas, não podem ser pagos em dinheiro e quando vêm de fora têm obrigatoriamente de assinar uma co-propriedade com outro clube italiano. Tal não foi possivel, não só porque o D.C. United nunca o quiz libertar a custo zero, como o seu tio-avô não esteve disposto a arriscar numa aventura em que não lhe davam sequer garantias de futuro.

Depois, no ano passado, esteve no Arsenal. Mais uma vez o azar bater-lhe-ia à porta. Apesar de grande clube com muito dinheiro, Arsene Wenger, tem uma mania, um tique, um capricho pessoal. E é ele, o facto de querer repetidamente ser reconhecido como o treinador que descobre talentos natos sem gastar dinheiro. E se o vai conseguindo fazer nas colónias francesas (caso mais recente de Adebayor), tal não foi possivel, uma vez que o Salt Lake, não o queria libertar por menos que 3 milhoes. E 3 milhões não daria a Wenger o prestigio que ele força impor. Manias...

Depois veio a oportunidade da vida dele. À terceira foi de vez.
Consegue a transferência para o maior clube do mundo.

Não existe um único sportinguista, portistas, guimaranense ou caranguejeirense que tenha jogado o simulador de futebol mais conhecido no mundo (cm) que não sonhasse te-lo. Com 14 anos era titular de qualquer equipa no mundo.

Vai entrando no Benfica, aos poucos e poucos, tentando adaptar-se à nova realidade do futebol europeu e para já vai entrando bem.

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