quarta-feira, 8 de junho de 2011

Coentrão

Estava para escrever um texto sobre esta história lamentável da pseudo-transferência de Coentrão quando achei este texto, que corresponde a 100% com aquilo que penso. a Ler:


"Do puro ponto de vista do negócio, as declarações de Fábio Coentrão, mais os comunicados do Benfica e até as palavras de Cristiano Ronaldo são compreensíveis.

Coentrão quer entrar no Real Madrid e para isso tem de sair do Benfica. É óbvio, mas não quer dizer que seja simples.

O Benfica também quer vender o passe de Coentrão. Mas vender é diferente de oferecer. No fundo, deseja receber o máximo de um parceiro rico.

Cristiano Ronaldo, nesta história, funciona como factor extra de pressão, espécie de certificado de garantia perante os adeptos do Real Madrid.

Em comum, Cristiano Ronaldo e Fábio Coentrão partilham o mesmo empresário e, aposto, um dia destes também o mesmo emblema, o mesmo balneário e o mesmo treinador.

Esta forma de forçar o negócio é antiga. Quase sempre resulta. De vez em quando dá problema e um jogador acaba por ficar onde não quer. Mas normalmente funciona e Jorge Mendes, mais do que todos, sabe isso.

Do ponto de vista ético (se tal ainda existe no futebol), a entrevista de Fábio Coentrão é lamentável. Demonstra que não criou qualquer laço de respeito com o clube com o qual assinou, presume-se que livremente, um contrato. E não deixa de ser preocupante para o clube esta frieza (mas isso é outra conversa, saber o que vale ainda, hoje, para um futebolista a camisola do Benfica).


Coentrão tem do seu lado a legítima vontade de ganhar mais, jogar num grande clube, construir uma carreira. Tudo isso. 

Jorge Mendes tem do seu lado a vontade de ganhar sempre mais. 

O Benfica tem do seu lado um contrato assinado, com uma cláusula de rescisão, e a vontade de receber o máximo pelo passe do lateral esquerdo.

No fundo, todos têm bons argumentos, todos partem de posições legítimas para chegar a um fim. O caminho é que é lamentável."



O "jogar por amor á camisola" acabou nos anos 80. Hugo Leal, Manuel Fernandes, Miguel, Tiago... tantos exemplos que tivémos nestes ultimos 10 anos... Por mim coentrão, podes ir, que não fazes cá falta nenhuma.


Os jogadores passam, o clube fica. 
Sempre Benfica

1 comentário:

Unknown disse...

Eu não diria melhor, do que foi aqui dito.

Realmente tenha pena, que nenhum jogador sinta a camisola do Benfica...Que era o que eu faria até à morte se estivesse nesse lugar privilegiado.

Mas em relação ao que aqui foi dito penso que faltou referir uma questão, que foi a opinião pública daquele Evangelista, que veio dizer disparates do Coentrão e do N.Gomes, isto tudo só para ter protagonismo numa "altura do campeonato" onde só assim se lembram dele...mas enfim vozes de burro não chegam ao céu!