segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Duas Mortes em duas semanas

Em que o nome do FCP está envolvido, e ninguem investiga isto?

1. O vice-presidente para o Markting do FCP, que trabalhou durante 10 anos para o FCP dá um tiro na cabeça (diz-se que foi na nuca e que a arma desapareceu) e niguem investiga isto?
Em que quem anunciou o suicidio diz que recebeu um telefonema ás 11 da Manhã, e o INEM chegou ás 15h ao Estádio?

2. Em que um adepto do Braga é atropelado fatalmente, porque parece que estava a fugir de adeptos portistas, a PSP num primeiro momento vem dizer que não se tinha passado nada, e num segundo momento já veio dizer que tinha havido tiros para o ar para apaziguar as coisas...

Tudo tão estranho...

Isto é que é o chamado "pôr os cordelinhos a mexer".
Tudo abafado.

2 comentários:

Anónimo disse...

é o gabinete de comunicação do FCP a fazer das suas...
Na brincadeira, um amigo meu disse á dias que os petardos que os NN mandaram, se fosse no Dragão, diziam logo que eram forma dos adeptos apoiar o Jackson ou assim.

Anónimo disse...

"Terá feito PUM!, suponho. Quero dizer: o tiro. Alguém deve ter ouvido. Um tiro num WC não soa no vácuo. Isto é: digo eu, porque informação não há. Diz-se que foi no WC; diz-se que foi um tiro. Os jornais não têm letras, as televisões não têm imagens, as rádios não têm voz.

Um tiro provoca perguntas: quem foi?; por que foi? Ninguém responde às perguntas. Pior ainda: ninguém faz perguntas. Fazemos nós, cada um por si.

Mas não fazem perguntas aqueles que tinham como obrigação profissional fazê-las. O silêncio é grosso: envolve um estádio, envolve uma torre de escritórios, envolve um clube.

Misterioso clube esse, que vive envolto em silêncios apenas interrompidos pelas tiradas imbecis de um velho escroque.

Consta-se que a polícia abriu inquérito, desenvolveu investigações. Mas não se sabe ao certo. O silêncio também tomou conta da polícia. Há conclusões? Há relatórios? Vá lá saber-se. O poço é fundo, muito fundo.

Certo dia, a certa hora, ouviu-se (parece...) um tiro. Houve um morto, pelo menos houve rumores de existir um morto. Quem o matou? Ele próprio ou mão alheia?

Era um morto que incomodou enquanto vivo? Era apenas um cavalheiro solitário sem razões para viver? E a arma? Não há tiro sem arma. Isto é: não costuma haver tiro sem arma, mas talvez estejamos perante um universo diferente, difuso, no qual as razões e as consequências não coabitam no mesmo espaço.

PUM!, ouviu-se no edifício, no estádio, suponho. Ninguém quis verdadeiramente saber. Ignorem, desvalorizem, não passa de um homem morto... Há lá coisa mais banal do que um homem que é morto?

A quem convém o silêncio?, já perguntei aqui. E respondo de novo: o silêncio convém aos criminosos. Já ninguém ouve um tiro no silêncio... "

João Silva