sábado, 26 de abril de 2008

Guimarães em 2º Cájuda do Porto

À partida seria de esperar do Jesualdo uma atitude profissional, visto que se formou num clube de futebol digno de respeito e dignidade.

No entanto, 3 anos no Porto, presumo que todos esses valores tenham desaparecido do seu dicionário. Terra educada na Escola Carolina Michaelis.

Há coisas que irritam, mas ao mesmo tempo fazem jeito.

Por exemplo, o Cajuda é um tipo de pessoa que dá imenso jeito.

Se tivermos de educar uma criança, basta apontar para ele e dizer: aqui está uma pessoa como nunca deves de ser.


Hipocrisia...

Das duas uma, ou eu estou a ser de uma injustiça tremenda, ou a minha memória atraiçoa os infiéis.


Lembro-me começar a ver (ouvir) futebol, desde os 6 anos, com o meu pai.
Foi mais ou menos nessa altura que comecei a ouvir o Cajuda na Radio Renascença a dizer mal de tudo e de todos, nomeadamente dos árbitros, que para ele Roubavam o Olhanense, mais tarde o Portimonense ou mesmo o Louletano, à força toda.

Era raro o Domingo à tarde em que pelo radio pequeno do meu pai, não ouvia o Cajuda a rebentar com os árbitros após os jogos.

O futebol para ele era uma vergonha.

Depois veio subindo pelo país acima... Elvas, Torreense Leiria, Braga e desvia para a Madeira, rumo ao Marítimo.

Aqui há um ponto de viragem no comportamento do Manel de Olhão, o primeiro.

Os árbitros deixam de ser o seu alvo de eleição, começando agora a falar do futebol português no seu todo.

Influenciado pelo clima de inferioridade do habitante Madeirense, tudo está contra ele e o seu Clube. A culpa é de Lisboa.



Passa por Aveiro e depois treina a Naval, onde diz, antes de sair de Portugal, que tão depressa não voltará a este País onde "o futebol é uma mentira".


Não digo que não seja... mas uma época na terra dos Faraós, onde treinou o Zamalek, talvez mais uma vez influenciado pelo divino da população das pirâmides, voltou pra erguer o Vitória de Guimarães.

A coisa estava complicada na subida de divisão e embora sem o protagonismo da bwin, lá foi pisando o risco das arbitragens. Acabou a 3 jornadas do fim, por ficar mais descansado com a possível subida, sendo beneficiado de uma forma "mentirosa" no jogo frente ao Portimonense, ironicamente...

Aqui foi o segundo ponto de viragem na carreira de Cajuda.

Com 57 anos atingiu por obra e graça do senhor Jesus Cristo a eterna redenção. E já diz:

"Nunca foi meu hábito falar de arbitragens"

Todo ele agora é calma e serenidade.

A fantochada séria tomou conta do seu comportamento...

Cajuda... foste amaldiçoado pelos queão beneficiádos...


O que esperar a seguir?

O José Mota de boné gigante, daqui a 20 anos a dizer que nunca disse uma coisinha que fosse da arbitragem. Nunca na vida dele...


Ó Cajuda, deixa-te lá de falsas modéstias, tu não precisas dessa merda, porque tens valor suficiente pra não entrares no modelo de personalidade que o Jesualdo inventou...

Este que agora se faz mais Portista do que o próprio Pinto da Costa...

Enganam os mais novos, mas eu já os vejo há muito tempo.

Sejam Homens!

1 comentário:

Anónimo disse...

o caldinho tá feito, hoje o porto perde 1-0, com um golo onde o central pedro emanuel falha a entrada ao lance.

Tá dito