No último fim de semana, julgo que no Sábado, podia-se ler, no jornal A Bola, um artigo de José Diogo Quintela, um dos gatos fedorentos, o único Sportinguista da gataria, a dizer mais ou menos isto:
"O Bom Senso, diz-nos que o FC Porto pagou viagens a árbitros".
Entre outras coisas, este jovem dizia-nos, que erros todos cometem, e todos nós podemos ser atingidos pelos mesmos.
No entanto, ele refere, que embora já tenha feito 3 ou 4 viagens ao Brasil, nunca teve essa sorte, mas, como o Brasil tem muitos Estados e ele apenas visitou 2, pode ser, que enquanto ele viajar à descoberta desse país mais cedo ou mais tarde, uma das suas facturas irá ser paga pelo FC Porto, por engano.
Quem não acompanhou a Liga Bwin, esta temporada, ou porque esteve em coma, ou porque esteve fora do País, como o meu amigo Pedro Bom, que faz o Doutoramento em gestão, numa cidade que não sei escrever, na Holanda, que ao chegar este último fim de semana, rapidamente fica a par de tudo.
Sportinguista convicto, depois de almoçar comigo no Sábado e de ter reservado a noite futebolística do dia seguinte a ver os jogos em minha casa, depressa se adiantou a dizer:
"-Nada mudou, o Porto continua a ganhar desta maneira, e o Benfica e o Sporting a serem fodidos à força toda"
Ao qual eu respondi:
"-Isso é meia verdade. esta jornada, realmente espelha bem toda a época, depois de ter sido DADO o campeonato ao FC Porto, o Sporting e o Benfica, nem sempre foram "fodidos", pelo menos, não ao mesmo tempo. O Sporting foi, sempre que se aproximou do Líder e o Benfica, só quando esteve em 2º lugar."
- Menos mal. -disse ele.
Óbvio que eu não lhe expliquei que o Sporting esteve 1 jornada à frente do Benfica, aproximando-se uma única vez do líder e que calhou, por azar, mesmo contra o FC Porto, com aquele "atraso" que decidiu o jogo e que o Benfica esteve sempre em 2º lugar. Mas, não expliquei, de forma intencional.
Já não bastava ele vir de um país, muito mais sério que o nosso, ainda o tinha de ouvir a falar da nossa ( justiça) incompetência em julgar prevaricadores.
Também, porque pensei que seria melhor ele ir iludido, de que as coisas estariam a mudar, e que valeria a pena pagar por um jogo, um dia destes, pois este já não estava encomendado.
No fundo, fiz daquele amigo, que não conta toda a verdade, para não o fazer sentir mal, no pouco tempo que cá está.
Levou, 1/4 da verdade, pra não ir muito pesado.
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Ao que tudo indica, seguindo esta coerência de arbitragens em vigor, para a semana teremos alguns parolos a saltar na Av. dos Aliados vestidos de Azul e Branco.
Tenho pena, porque apesar de alguns deles, quererem ganhar de qualquer maneira, mesmo à margem das leis, existem certamente, alguns conanas, que pensam que ganharam justamente.
Aqueles pobres coitados que pouco pensam pela cabeça deles próprios. Aqueles mesmos, que se exaltam quando ouvem que o Sul os está a atacar e isto é uma desforra dos oprimidos, que o Exercito da Salvação Nacional os defende com o grande General P. da Costa e os Comandantes Miguel Sousa Tavares e Manuel Serrão, os lideram, porque amam a Terra e não porque sem o FC Porto, ficavam sem o protagonismo que tanto gostam, defendendo uma raça superior, de sangue puro.
Dá-me pena, esta manipulação que fazem ás pessoas com menos capacidade.
Fazerem-lhes isto ou gritar bem alto, OS TRIPEIROS SÃO BURROS, é a mesma coisa...
e é feio...
não é bonito...
8 comentários:
Não, comentando, o, teor do, post, que me, parece bem, atenção às vírgulas. Mais vale armares-te em Saramago do que meteres vírgulas em qualquer lugar, especialmente se for para separar o sujeito do verbo, o que para mim é 1 pecado mortal.
E lamento informar que o desfecho de tudo isto será lixarem o Boavista e restantes clubes menores, e o Porto quanto muito perde 6 pontos... que lhe fazem 1 falta desgraçada esta época. Não acredito que alguma vez apanhem o papa...
As virgulas estão todas bem.
Saberá, certamente que escrever um ensaio é diferente de escrever um romance ou num blog.
O que pretendo é exactamente as pausas,pois com elas e sem dar por isso, vai interiorizando o que estava atrás. Não escrevo romances, daqueles que está habituada a ler, de perder o fôlego.
Esse tipo de reparo é sempre "benvindo", mas não apaga os erros da Doutora.
Saberá, certamente(,) que escrever um ensaio é diferente de escrever um romance ou (escrever) num blog.
O que pretendo é exactamente as pausas,(espaço) pois com elas e sem dar por isso, (onde está o sujeito da oração?) vai interiorizando o que estava atrás. Não escrevo romances, daqueles que está habituada a ler, de perder o fôlego.
Esse tipo de reparo é sempre "benvindo", mas não apaga os erros da Doutora (ainda não sou doutora... mas hei-de ser um dia).
(Saberá)
Certamente que escrever um ensaio é...
entendeu assim?
... A conjunção (ou) sugere alternativa à primeira hipótese, de tal maneira que não precisa repetir o verbo... ou o mesmo pode ser repetido, desculpando-se numa redundância desnecessária.
o sujeito da oração estava implícito. Não era necessário escreve-lo, ou ao fazê-lo teria posto [a doutora](entre parêntesis rectos, o que não era obrigatório, nem correcto), estávamos em discurso directo, caso não tenha reparado.
Tem de saber estas coisas antes de se Doutorar...
No entanto, havia-me esquecido de um espaço:
"...pretendo é exactamente as pausas,pois com elas e sem dar por isso..."
Não me consigo perdoar...
Não queria entrar em tecnicismos aborrecidos para quem não estudou gramática a fundo, mas vamos lá a isto. Quando se insere um advérbio de modo a meio de uma oração e se mete uma vírgula, é necessário meter outra. Ou seja, as vírgulas são como as mamas e andam (quase) sempre aos pares, e os advérbios de modo gostam de estar entre vírgulas. Oh, se gostam... Logo, se queres meter a vírgula, tens de meter a segunda, ou então nenhuma: "saberá, certamente, que" bla bla etc e tal ou "saberá certamente que.."
Na oração "escrever um romance ou escrever num blog", pede-se a reutilização do verbo, uma vez que o complemento passa de directo na primeira oração (um romance) a complemento de lugar (num blog).
Da mesma forma, na oração anterior, o sujeito não está implícito. Eu explico melhor:
"O que pretendo é exactamente as pausas,pois com elas e sem dar por isso, vai interiorizando o que estava atrás". Para que um sujeito esteja implícito, é necessário tê-lo usado antes e inseri-lo de forma inequívoca. Ora neste parágrafo a situação não se verifica. Se no parágrafo anterior não existia margem para dúvidas, pois não existia nenhum sujeito anterior e aí é fácil ver que o senhor engenheiro se estava a referir a mim, nesta última oração existem sujeitos anteriores (neste caso, o senhor engenheiro - "O que pretendo") e a utilização de dois sujeitos implícitos numa mesma frase é uma coisa muito feia.
Mas não se preocupe. Quando o senhor engenheiro (e note que se não referisse o sujeito e quisesse dizer que está implícito, poderia ser interpretado de forma diferente e incorrecta, pois o sujeito também poderia ser "eu") desejar escrever um livro terei o maior prazer de o rever de ponta a ponta para que estas situações não se repitam.
Saudações desportivas
Olá!
O meu nome é Ricardo Adverbio de Modo Gandara. ;)
Izzy, revê lá isso tudo outra vez.
Está tudo mal.
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